Esta continuação do protesto visou reforçar as reivindicações dos trabalhadores da Administração Pública central, regional e local. A greve de sexta-feira, liderada por estruturas como o Sindicato Independente dos Trabalhadores dos Organismos Públicos e Apoio Social (SITOPAS), demonstrou que a contestação não se limitou à ação conjunta da CGTP e UGT.
A adesão foi novamente significativa em alguns setores.
Na educação, os números avançados pelos sindicatos apontavam para 75% de adesão, resultando em muitas escolas que permaneceram encerradas pelo segundo dia consecutivo.
O SITOPAS indicou também que 90% das cantinas de universidades e politécnicos estavam fechadas. Esta segunda jornada de luta afetou também outros serviços, como hospitais e a recolha de lixo, embora com menor expressão mediática do que a greve geral. A decisão de estender a paralisação por parte dos sindicatos independentes sublinha a existência de um descontentamento profundo e persistente na Função Pública, que vai para além das questões da reforma laboral e abrange as condições de trabalho e as carreiras de forma mais ampla.














