A adesão dos trabalhadores docentes e não docentes deixou milhares de alunos sem aulas e colocou desafios acrescidos às famílias.

No segundo dia de protestos, focado na Administração Pública, os sindicatos reportaram uma adesão de 75% no setor da educação.

A FENPROF, em particular, afirmou que só na Grande Lisboa mais de 500 escolas fecharam portas. O Sindicato Independente dos Trabalhadores dos Organismos Públicos e Apoio Social (SITOPAS) corroborou estes dados, indicando que muitas escolas encerraram e que 90% das cantinas de universidades e politécnicos estiveram fechadas.

O Ministério da Educação não divulgou dados oficiais sobre o impacto da greve, deixando a avaliação da sua dimensão a cargo das estruturas sindicais.

O encerramento das escolas obrigou muitos pais a procurar soluções de última hora para cuidar dos filhos, levantando questões sobre a justificação de faltas ao trabalho. A forte mobilização no setor educativo reflete um clima de grande descontentamento, relacionado não só com questões salariais, mas também com as condições de trabalho e a falta de investimento na escola pública.