A elevada adesão dos trabalhadores, incluindo pilotos, afetou múltiplas companhias aéreas e milhares de passageiros, principalmente no aeroporto de Lisboa. O presidente do Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil (SPAC) apontou para uma adesão de 80% nos aeroportos, um número que justifica a dimensão do caos aéreo.

A paralisação obrigou ao cumprimento de serviços mínimos, mas estes foram insuficientes para evitar o cancelamento em massa.

A TAP foi uma das companhias mais afetadas, mas a greve teve um impacto transversal. No entanto, foi notado que companhias como a easyJet e a Ryanair conseguiram realizar mais voos, recorrendo a chefias ou a tripulações de outras bases europeias, uma estratégia que lhes permitiu mitigar parte dos efeitos da greve.

Para os passageiros, o dia foi de incerteza e longas esperas, com muitos a verem os seus planos de viagem gorados.

O impacto financeiro para as companhias e para o turismo é considerável, demonstrando a centralidade do transporte aéreo na economia e a sua vulnerabilidade a conflitos laborais.