A mobilidade dos passageiros dependeu quase exclusivamente dos serviços mínimos decretados, que se revelaram insuficientes para a procura normal.
A greve teve um seguimento muito forte no setor ferroviário, levando a CP a suprimir a grande maioria das suas ligações.
A situação foi particularmente crítica nas horas de ponta da manhã.
Na estação de Campanhã, no Porto, por exemplo, das 16 viagens previstas até às 07h20, apenas cinco se realizaram.
Esta quebra abrupta na oferta afetou milhares de passageiros que utilizam o comboio para as suas deslocações diárias, tanto em serviços urbanos como regionais e de longo curso.
A CP informou que os clientes com bilhetes comprados para os comboios suprimidos poderiam solicitar o reembolso total do valor ou a troca gratuita para outro comboio.
A paralisação no setor ferroviário, a par do que aconteceu no transporte rodoviário e aéreo, foi um dos fatores que mais contribuiu para a perceção de um país a meio-gás, reforçando o impacto da greve na vida quotidiana dos cidadãos.














