Para as estruturas sindicais, a adesão à greve geral foi uma demonstração de força e um mandato claro para continuar a negociação com o executivo. A UGT foi explícita ao afirmar que uma nova greve geral é uma possibilidade real se o Governo não alterar a sua posição relativamente às leis laborais.
Esta posição reflete a profunda discordância dos sindicatos com medidas que, na sua ótica, precarizam ainda mais as relações de trabalho. Do lado da saúde, a FNAM justificou a elevada adesão dos médicos com a "profundíssima deterioração das condições de trabalho".
Na educação, a FENPROF usou os números do encerramento de escolas para pressionar o Ministério.
As reações sindicais foram, portanto, unânimes em classificar o dia de protesto como uma vitória e em utilizá-lo como um instrumento de pressão negocial, deixando claro que a conflitualidade social poderá agudizar-se nos próximos meses se as suas principais reivindicações não forem atendidas pelo poder político.














