Este dado sugere que o setor industrial não foi significativamente afetado pela greve geral, contrariando a ideia de uma paralisação total do país.
Esta análise, divulgada por vários órgãos de comunicação, oferece uma perspetiva crucial sobre a real dimensão económica da greve.
Enquanto os transportes e os serviços públicos foram os rostos mais visíveis da paralisação, os dados do consumo energético mostram que a produção industrial continuou a operar com relativa normalidade.
Esta dicotomia é fundamental para compreender a estrutura da greve: uma forte adesão no setor público e em empresas de serviços essenciais, mas um impacto muito mais limitado no tecido empresarial privado e industrial.
O estudo da Ipsos Apeme, encomendado pelo Observador, torna-se assim uma peça central na avaliação do sucesso e das consequências da greve.
Se, por um lado, a perturbação na vida dos cidadãos foi massiva, afetando a rotina de dois milhões de pessoas, por outro, o motor produtivo da economia não foi desligado.
Esta informação permite uma leitura mais matizada do protesto, distinguindo o seu impacto social e mediático do seu impacto estritamente económico.














