Segundo os dados, pelo menos 123 guardas prisionais já estão a recorrer a apoio psicológico, um número que sinaliza o grave estado da saúde mental na classe.
A principal causa apontada para este cenário é a 'sobrecarga horária', que tem levado a 'índices de stress e esgotamento' alarmantes. A ação de greve é, portanto, um instrumento de pressão para que as queixas do setor sejam ouvidas. O sindicato, que organiza a paralisação, já tinha vindo a público pedir a 'atenção do Governo' para estas questões, indicando que as vias de diálogo poderão não ter surtido o efeito desejado.
A escolha de datas próximas do Natal pode ser interpretada como uma estratégia para aumentar o impacto da greve e a urgência de uma resposta governamental. A paralisação em todos os serviços prisionais acarreta implicações significativas para o funcionamento do sistema de justiça, podendo afetar visitas, transferências de reclusos e a segurança geral dos estabelecimentos. A situação reflete um problema estrutural que vai além de questões salariais, focando-se no bem-estar e nas condições de trabalho de uma profissão de elevado risco e desgaste.













