A Presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, contactou diretamente Zelensky para expressar as suas “fortes preocupações”, enquanto a Comissária para o Alargamento, Marta Kos, classificou a lei como um “sério retrocesso”. Um porta-voz da Comissão reforçou a posição de Bruxelas, afirmando que “a defesa do Estado de Direito e a luta contra a corrupção são elementos fundamentais para a União Europeia. Como país candidato, a Ucrânia deve cumprir integralmente esses padrões. Não pode haver compromissos”. A Alemanha também alertou que a limitação da independência destas agências impede o progresso de Kiev na sua aproximação à UE. Em resposta, Zelensky defendeu a legislação como necessária para “eliminar a influência russa” dentro das agências, na sequência da detenção de funcionários por alegada colaboração com Moscovo. A decisão desencadeou os maiores protestos na Ucrânia desde o início da invasão russa, com milhares de manifestantes em Kiev e outras cidades a acusarem o governo de autoritarismo. O Kremlin comentou o caso com ironia, afirmando que “a corrupção é um tema candente para Kiev”.
Lei anticorrupção na Ucrânia gera crise interna e ameaça adesão à UE
Uma nova lei aprovada na Ucrânia, que subordina as principais agências anticorrupção do país (NABU e SAPO) à autoridade do Procurador-Geral, gerou uma vaga de contestação interna e forte apreensão entre os parceiros ocidentais. A medida, promulgada pelo Presidente Volodymyr Zelensky, é vista como um grave retrocesso democrático que poderá comprometer o processo de adesão da Ucrânia à União Europeia.



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O presidente da UNITA (oposição) lançou hoje um livro sobre a trajetória do partido e seus parceiros antes, durante e depois das eleições gerais de 2022, classificando a obra como uma homenagem aos angolanos que acreditaram na mudança.

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O presidente ucraniano criticou mais um ataque, no meio de negociações para pôr fim à guerra, considerando-o um sinal claro das prioridades do Kremlin. Zelensky destacou a importância do novo pacote de ajuda financeira aprovado pelo Conselho Europeu e defendeu que o mundo precisa de exercer mais pressão.

Um vídeo divulgado oficialmente mostra o lançamento de dois mísseis dos Estados Unidos contra alvos do Estado Islâmico na Síria, numa retaliação ocorrida depois de um ataque a norte-americanos.







