A fábrica, considerada a maior do seu género no mundo, já produz mais de cinco mil unidades por mês e é apresentada pelo regime como um modelo de sucesso industrial a ser replicado. A estratégia de Moscovo visa saturar as defesas aéreas ucranianas através de ataques em “enxames”, explorando a disparidade de custos entre os drones, relativamente baratos, e os dispendiosos mísseis intercetores ocidentais, como os Patriot. Esta tática impõe uma pressão económica e logística insustentável sobre Kiev e os seus aliados. Apesar das sanções internacionais, acredita-se que muitos dos componentes eletrónicos utilizados nos drones russos continuam a ser de fabrico norte-americano e europeu, evidenciando falhas no controlo de exportações. A utilização de menores na produção de armamento levanta sérias preocupações e demonstra a mobilização total da sociedade russa para o esforço de guerra.
