Dos canais eliminados, mais de 2.000 estavam associados à propaganda russa. Estes canais difundiam conteúdos que apoiavam a invasão da Ucrânia, atacavam a NATO e disseminavam desinformação sobre países ocidentais, com algumas contas diretamente ligadas à emissora estatal russa RT. Por sua vez, mais de 7.700 canais estavam ligados a redes de influência pró-China, como a Spamouflage, que utilizavam contas falsas para promover o Partido Comunista Chinês, elogiar o Presidente Xi Jinping e criticar a política externa dos EUA, abordando temas como Taiwan e a guerra na Ucrânia. Esta operação insere-se numa tendência crescente de combate ao uso de plataformas digitais por atores estatais para influenciar a opinião pública global e interferir em processos democráticos. A ação do YouTube segue-se a medidas semelhantes de outras gigantes tecnológicas, como a Meta, que também anunciou a remoção de milhões de contas falsas, evidenciando um esforço crescente para proteger a integridade do espaço informativo online.
