A legislação, que prevê multas até 5.000 rublos (cerca de 55 euros), visa dissuadir o acesso a informações sobre figuras e organizações banidas pelo Kremlin. O político da oposição Boris Nadezhdin exemplificou que uma simples pesquisa sobre o falecido líder da oposição Alexei Navalny, cuja organização foi declarada “extremista”, poderá agora ser punível. A lei surge num contexto de crescente controlo estatal sobre o espaço digital desde a invasão da Ucrânia em 2022, com o encerramento de meios de comunicação independentes e o bloqueio de redes sociais estrangeiras. Embora o governo afirme que a lei visa apenas quem procura intencionalmente material extremista, a falta de clareza sobre como a intenção será determinada gera receios de uma aplicação arbitrária, aumentando a autocensura entre os cidadãos russos e reforçando o controlo do regime sobre a narrativa informativa.
Rússia aprova lei que pune pesquisas online por conteúdos “extremistas”
O parlamento russo aprovou uma nova lei que impõe multas a cidadãos que pesquisem na internet por conteúdos classificados como “extremistas” pelo Estado. A medida representa um aprofundamento da repressão à liberdade de expressão e de informação no país, sendo vista por opositores como a criminalização do “crime de pensamento”, numa alusão ao romance “1984” de George Orwell.



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O presidente da UNITA (oposição) lançou hoje um livro sobre a trajetória do partido e seus parceiros antes, durante e depois das eleições gerais de 2022, classificando a obra como uma homenagem aos angolanos que acreditaram na mudança.

O Ministério da Defesa da Rússia anunciou a captura das localidades de Prylipka e Andriivka, nas regiões de Kharkiv e Dnipropetrovsk, respetivamente. Estas imagens são de Andriivka, onde se podem ver soldados russos com uma bandeira do país.

O presidente ucraniano criticou mais um ataque, no meio de negociações para pôr fim à guerra, considerando-o um sinal claro das prioridades do Kremlin. Zelensky destacou a importância do novo pacote de ajuda financeira aprovado pelo Conselho Europeu e defendeu que o mundo precisa de exercer mais pressão.

Um vídeo divulgado oficialmente mostra o lançamento de dois mísseis dos Estados Unidos contra alvos do Estado Islâmico na Síria, numa retaliação ocorrida depois de um ataque a norte-americanos.







