A reunião antecipa as conversações em Istambul, onde os países europeus ameaçam acionar o mecanismo de “snapback”, que permite a reimposição automática de sanções da ONU contra o Irão caso este não cumpra os seus compromissos no âmbito do acordo nuclear de 2015 (JCPOA). Teerão, com o apoio de Moscovo e Pequim, argumenta que os europeus não têm legitimidade para tal, acusando-os de terem sido os primeiros a falhar nos seus próprios compromissos após a retirada dos EUA do acordo em 2018. A aliança entre o Irão e a Rússia foi reforçada pela cooperação militar na Ucrânia, nomeadamente através do fornecimento de drones Shahed às forças russas. Esta parceria estende-se agora ao campo diplomático, onde os três países procuram apresentar uma frente unida para mitigar as consequências de eventuais sanções e desafiar a ordem liderada pelo Ocidente.
Irão coordena com Rússia e China estratégia para negociações nucleares
Num claro sinal de alinhamento estratégico, o Irão reuniu-se com a Rússia e a China para coordenar posições antes de uma crucial ronda de negociações sobre o seu programa nuclear com a França, a Alemanha e o Reino Unido. Esta concertação tripartida demonstra como a guerra na Ucrânia solidificou um bloco geopolítico que procura contrariar a pressão ocidental em diversas frentes, incluindo a diplomacia nuclear.



Artigos
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O presidente da UNITA (oposição) lançou hoje um livro sobre a trajetória do partido e seus parceiros antes, durante e depois das eleições gerais de 2022, classificando a obra como uma homenagem aos angolanos que acreditaram na mudança.

O Ministério da Defesa da Rússia anunciou a captura das localidades de Prylipka e Andriivka, nas regiões de Kharkiv e Dnipropetrovsk, respetivamente. Estas imagens são de Andriivka, onde se podem ver soldados russos com uma bandeira do país.

O presidente ucraniano criticou mais um ataque, no meio de negociações para pôr fim à guerra, considerando-o um sinal claro das prioridades do Kremlin. Zelensky destacou a importância do novo pacote de ajuda financeira aprovado pelo Conselho Europeu e defendeu que o mundo precisa de exercer mais pressão.

Um vídeo divulgado oficialmente mostra o lançamento de dois mísseis dos Estados Unidos contra alvos do Estado Islâmico na Síria, numa retaliação ocorrida depois de um ataque a norte-americanos.







