A delegação russa, liderada por Vladimir Medinsky, propôs tréguas de "24 a 48 horas" e confirmou um acordo para a troca de "pelo menos 1.200 prisioneiros de guerra adicionais" de cada lado. Por sua vez, a Ucrânia, representada por Rustem Umerov, sugeriu a realização de uma cimeira de líderes antes do final de agosto, com a participação de Vladimir Putin, Volodymyr Zelensky, Donald Trump e Recep Tayyip Erdogan. No entanto, Medinsky rejeitou a ideia de uma cimeira presidencial sem que um acordo de paz detalhado seja previamente alcançado, afirmando que as posições dos dois países ainda estão "bastante distantes". Apesar do impasse político, Zelensky anunciou o regresso de mais um grupo de prisioneiros de guerra, elevando para mais de mil o número de reclusos que voltaram à Ucrânia no âmbito dos acordos firmados na Turquia. O Kremlin avaliou as conversações como "positivas" no que toca às questões humanitárias, mas reiterou que era "impossível" esperar progressos noutras áreas.
