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Mundo July 26, 2025

Ucrânia no Centro das Tensões na Cimeira UE-China

A 25.ª cimeira UE-China, realizada em Pequim, foi marcada por um tom de advertência por parte dos líderes europeus, que pressionaram a China a usar a sua influência sobre Moscovo para terminar a guerra na Ucrânia e a não apoiar a sua base industrial militar. A Presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, afirmou que a posição de Pequim sobre o conflito será um "fator determinante" para o futuro das relações bilaterais.

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Durante o encontro, que assinalou 50 anos de relações diplomáticas, Von der Leyen declarou que a relação entre os dois blocos atingiu um "ponto de inflexão", sublinhando a necessidade de reequilibrar os laços comerciais e geopolíticos. O Presidente do Conselho Europeu, António Costa, reforçou o apelo, instando Xi Jinping a desempenhar um "papel ativo em prol da paz e da estabilidade internacional". Em resposta, o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês pediu que a posição de Pequim sobre a guerra não afete a relação global com a UE. A China reiterou o seu apoio a uma "solução política" e negou ter fornecido armamento letal à Rússia, insistindo no seu direito de manter intercâmbios com Moscovo "dentro dos limites legais". Esta cimeira decorreu num contexto de crescentes tensões, com Bruxelas a acusar Pequim de apoiar indiretamente o esforço de guerra russo, uma alegação que a China consistentemente rejeita.

ai briefingEm resumo
A cimeira evidenciou a crescente desconfiança entre a UE e a China, com a guerra na Ucrânia a emergir como um ponto central de discórdia que condiciona o futuro das relações económicas e diplomáticas, apesar da retórica de cooperação.

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