Durante o encontro, que assinalou 50 anos de relações diplomáticas, Von der Leyen declarou que a relação entre os dois blocos atingiu um "ponto de inflexão", sublinhando a necessidade de reequilibrar os laços comerciais e geopolíticos. O Presidente do Conselho Europeu, António Costa, reforçou o apelo, instando Xi Jinping a desempenhar um "papel ativo em prol da paz e da estabilidade internacional". Em resposta, o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês pediu que a posição de Pequim sobre a guerra não afete a relação global com a UE. A China reiterou o seu apoio a uma "solução política" e negou ter fornecido armamento letal à Rússia, insistindo no seu direito de manter intercâmbios com Moscovo "dentro dos limites legais". Esta cimeira decorreu num contexto de crescentes tensões, com Bruxelas a acusar Pequim de apoiar indiretamente o esforço de guerra russo, uma alegação que a China consistentemente rejeita.
