O ministro dos Negócios Estrangeiros húngaro, Péter Szijjártó, foi categórico ao afirmar: "Não pagaremos armas a Kiev". Esta declaração reforça a política do primeiro-ministro Viktor Orbán, que tem mantido uma linha de oposição às sanções contra a Rússia e ao envio de armamento para a Ucrânia, argumentando que tais medidas prolongam o conflito. A perspetiva húngara destoa da maioria dos membros da NATO e da União Europeia, que consideram o apoio militar a Kiev essencial para a defesa da soberania ucraniana e da segurança europeia. A posição de Budapeste é ainda sublinhada por declarações de outros políticos do partido no poder, como Lajos Kósa, que especulou que o Presidente Zelensky estaria em "perigo de vida" se a guerra terminasse, refletindo uma narrativa alinhada com a propaganda do Kremlin. Esta divergência contínua representa um desafio para a coesão da aliança, que depende de decisões unânimes para implementar as suas políticas mais importantes.
