O Presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou uma redução do ultimato dado à Rússia para alcançar um cessar-fogo na Ucrânia, passando de 50 dias para um novo prazo de "10 a 12 dias". A decisão foi comunicada durante uma visita à Escócia, onde Trump expressou a sua frustração com a falta de progresso nas negociações de paz. "Não há razão para esperar. Não vemos qualquer progresso", afirmou, acrescentando estar "muito dececionado com o presidente Putin". Trump justificou a sua impaciência com os contínuos ataques russos a cidades ucranianas, como Kiev, mesmo após várias conversas que pareciam aproximar as partes de uma solução. "Não é assim que se faz", declarou o presidente norte-americano, que ameaçou aplicar sanções económicas "muito severas" a Moscovo caso o novo prazo não seja cumprido. A ameaça inclui a possibilidade de impor tarifas de 100% aos países que comprem petróleo russo. Esta nova postura mais assertiva foi acompanhada pelo anúncio do envio de mais equipamento militar para Kiev através da NATO, incluindo sistemas de defesa aérea Patriot, sinalizando um duplo-enfoque na pressão diplomática e no reforço militar da Ucrânia. A reação do Kremlin foi de desafio, enquanto Kiev saudou a firmeza da posição americana.
