O novo pacote de sanções ameaça não só a economia russa, mas também os países que continuam a importar os seus recursos energéticos, com a Índia a ser apontada como um dos principais alvos.
A China, por sua vez, já declarou que não cessará as suas importações de petróleo e gás russos.
Em resposta a esta pressão, o Kremlin mostrou uma abertura inédita para o diálogo, enquanto a diplomacia se intensifica nos bastidores.
O enviado especial de Trump, Steve Witkoff, tem agendada uma visita a Moscovo para consultas com as autoridades russas antes do prazo final, e o seu homólogo para a Ucrânia, Keith Kellogg, deslocar-se-á a Kiev.
O Ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Sergey Lavrov, descreveu as negociações com os EUA como "muito úteis" e "significativas", reconhecendo que foi a "insistência do Presidente Donald Trump" que levou Kiev a aceitar a retoma das negociações de Istambul.
A próxima semana será, por isso, decisiva para determinar se a via diplomática prevalecerá ou se o conflito entrará numa nova fase de escalada económica e militar.