Esta medida reflete a crescente preocupação de Varsóvia com a segurança na Europa Oriental e o seu papel como um dos principais pilares da defesa da NATO. O contrato foi assinado com a empresa sul-coreana Hyundai Rotem e insere-se num acordo-quadro de 2022 para a aquisição de um total de mil tanques K2. Esta fase do acordo prevê a compra de 180 unidades, das quais 64 já serão produzidas na versão "polonizada" em Gliwice, com componentes locais.
O ministro da Defesa polaco, Wladyslaw Kosiniak-Kamysz, anunciou que a produção em solo polaco deverá iniciar-se entre 2028 e 2030.
Este investimento massivo, estimado em quase seis mil milhões de dólares, posicionará a Polónia como uma das maiores potências blindadas da Europa.
As projeções indicam que, até 2030, a Polónia terá mais tanques do que o Reino Unido, a Alemanha, a França e a Itália juntos. A invasão russa da Ucrânia impulsionou a indústria de defesa da Coreia do Sul, que se tornou um importante fornecedor para os países europeus que procuram reforçar as suas capacidades militares.
Para além dos tanques, a Polónia também encomendou a Seul sistemas de lançamento de foguetes, mísseis autopropulsados e caças.