O encontro, que durou cerca de três horas, foi descrito pelo Kremlin como "útil e construtivo" e acontece a poucos dias de expirar um ultimato de Donald Trump para que a Rússia cesse a sua ofensiva.<br /><br />A visita de Witkoff à capital russa faz parte de uma intensa ronda de contactos diplomáticos impulsionada pela administração Trump.
O presidente norte-americano descreveu a reunião como "muito produtiva", afirmando que foram alcançados "grandes progressos".
Numa publicação na sua rede social, Trump acrescentou: "informei alguns dos nossos aliados europeus sobre os detalhes.
Todos concordamos que esta guerra deve terminar e trabalharemos para alcançar esse objetivo nos próximos dias e semanas".
O Kremlin, embora mais contido, confirmou que a reunião foi positiva e que foram trocados "sinais" sobre a questão ucraniana.
O encontro antecede uma cimeira planeada entre Trump e Putin, que deverá ocorrer na próxima semana. A pressão diplomática é acentuada por um prazo de dez dias, que termina na sexta-feira, dado por Trump a Putin para que tome medidas concretas em direção à paz, sob pena de Washington impor novas sanções económicas a Moscovo e sanções secundárias a países que negoceiem com a Rússia, como a Índia. Apesar dos progressos assinalados, um alto responsável norte-americano indicou que os EUA ainda planeiam implementar estas sanções secundárias.