A diplomacia europeia sublinha a importância de uma paz justa e da sua participação ativa no processo, enquanto a NATO reforça o apoio militar a Kiev.<br /><br />Após a reunião entre o enviado especial dos EUA e Vladimir Putin, Donald Trump e Volodymyr Zelensky realizaram uma chamada telefónica que incluiu vários líderes europeus, como o chanceler alemão Friedrich Merz e o primeiro-ministro britânico Keir Starmer.
Zelensky destacou que a posição comum dos parceiros é que "a guerra deve acabar.
E isso deve ser feito honestamente".
O governo alemão, um dos principais apoiantes de Kiev, reiterou que a Rússia deve "pôr fim à sua guerra de agressão, que é contrária ao direito internacional". A iniciativa diplomática de Trump, que parece contornar os canais europeus tradicionais, gerou um esforço de alinhamento.
Zelensky instou a Europa a participar ativamente nas conversações, argumentando que "a guerra está a acontecer na Europa, e a Ucrânia é parte integrante da Europa".
Paralelamente, a NATO tem coordenado um novo modelo de apoio militar. Países nórdicos como Dinamarca, Noruega e Suécia, juntamente com os Países Baixos, anunciaram o financiamento de pacotes de equipamento militar norte-americano para a Ucrânia, no valor total de quase mil milhões de dólares.
O secretário-geral da NATO, Mark Rutte, saudou a "rápida ação" destes aliados para "salvar vidas".