A resposta europeia coordenada demonstra uma clara divergência em relação à abordagem inicial dos EUA, que previa um encontro bilateral com a Rússia. A insistência europeia em incluir Kiev reflete o receio de que um acordo seja alcançado por cima da cabeça da Ucrânia, comprometendo a sua soberania. O Presidente francês, Emmanuel Macron, afirmou que "o futuro da Ucrânia não poderia ser decidido sem os ucranianos", enquanto outros líderes ecoaram a necessidade de uma frente unida.

A declaração conjunta enfatiza uma estratégia que combina "diplomacia ativa, apoio à Ucrânia e pressão sobre a Federação Russa".

Para reforçar esta posição, foi organizada uma reunião em Londres entre o vice-presidente dos EUA, JD Vance, o chefe de gabinete presidencial ucraniano, Andriy Yermak, e conselheiros de segurança europeus. Este esforço diplomático visa garantir que a Europa e a Ucrânia tenham um papel central na definição de qualquer acordo de paz, evitando que se tornem meros espectadores de uma negociação entre as duas superpotências.

A pressão europeia parece ter surtido efeito, com a Casa Branca a ponderar convidar Zelensky para o encontro.