A proposta, que segundo Trump "beneficiaria ambos" os beligerantes, foi imediatamente rejeitada pelo Presidente ucraniano e criticada por aliados europeus. A sugestão de Trump alinha-se com a posição russa, que, segundo relatos, propôs um cessar-fogo em troca do reconhecimento dos territórios que ocupa.

Esta ideia representa uma violação do princípio da integridade territorial, um pilar do direito internacional e a base da resistência ucraniana.

Para a Ucrânia, ceder território significaria recompensar a agressão russa e legitimar a anexação ilegal de partes do seu país.

A reação do Presidente Zelensky foi inequívoca, ao afirmar que "os ucranianos não entregarão suas terras aos ocupantes".

A proposta também colocou os aliados europeus em alerta, que rapidamente reafirmaram o seu apoio às fronteiras atuais da Ucrânia.

A controvérsia em torno desta sugestão evidencia as profundas divisões sobre como alcançar a paz.

Enquanto Trump parece favorecer uma abordagem pragmática que poderia levar a uma resolução mais rápida, mesmo que à custa de concessões territoriais, a Ucrânia e a Europa mantêm uma posição de princípio, defendendo que a paz só pode ser justa e duradoura se respeitar a soberania e a integridade territorial ucraniana dentro das suas fronteiras internacionalmente reconhecidas.