A intransigência de Zelensky reflete a determinação da Ucrânia em defender a sua soberania e integridade territorial. A sua declaração de que "os ucranianos não vão abandonar a sua terra para os ocupantes" é uma resposta direta às sugestões de trocas territoriais e às propostas russas de um cessar-fogo em troca do reconhecimento das suas conquistas. Para reforçar a sua posição, Zelensky intensificou os contactos diplomáticos com líderes europeus, conseguindo mobilizar um apoio coeso à sua exigência de inclusão nas conversações.
Ao definir linhas vermelhas claras, o presidente ucraniano procura evitar que o seu país seja marginalizado num eventual acordo entre os EUA e a Rússia.
A sua insistência de que "qualquer decisão tomada sem a Ucrânia... seria uma decisão contra a paz" visa garantir que a voz de Kiev seja ouvida e que os seus interesses fundamentais não sejam sacrificados em nome de uma paz apressada. Esta postura coloca pressão sobre os mediadores internacionais para que respeitem o princípio de que nada sobre a Ucrânia deve ser decidido sem a Ucrânia.














