A proposta foi transmitida durante uma reunião em Moscovo com o enviado especial norte-americano, Steve Witkoff.
A oferta russa, noticiada pelo The Wall Street Journal, clarifica a posição do Kremlin para as negociações de paz: um acordo de "paz por território".
Esta proposta exige que a Ucrânia e a comunidade internacional aceitem a anexação da Crimeia e das quatro regiões parcialmente ocupadas (Donetsk, Lugansk, Zaporizhzhia e Kherson), consolidando os ganhos territoriais da Rússia desde 2014. Esta condição é, no entanto, inaceitável para a Ucrânia, que defende a restauração da sua integridade territorial dentro das fronteiras de 1991.
A proposta coloca a administração Trump numa posição delicada, pois aceitá-la seria visto como uma cedência à agressão e uma violação do direito internacional, alienando Kiev e os aliados europeus.
Por outro lado, a rejeição categórica pode dificultar o objetivo de Trump de alcançar um acordo de paz rápido. Esta divergência fundamental entre as condições russas e as exigências ucranianas constitui o principal obstáculo a uma solução negociada, tornando a cimeira do Alasca um evento de elevada complexidade e com poucas perspetivas de um avanço substancial, a menos que uma das partes altere radicalmente a sua posição.














