Esta comunicação estratégica sugere que a obtenção de um acordo de paz abrangente é improvável, sublinhando a complexidade das negociações e a ausência da Ucrânia na mesa. A porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, foi clara ao afirmar que a reunião servirá para Trump “obter uma melhor compreensão de como podemos acabar com esta guerra”.
A sua declaração, “este é um exercício para ouvir para o Presidente [Trump].
Apenas uma das partes envolvidas [Putin] estará presente”, enquadra o encontro mais como uma fase exploratória do que como uma cimeira decisiva.
Esta abordagem confere a Trump uma maior flexibilidade negocial, permitindo-lhe avaliar as posições de Putin sem a pressão imediata de apresentar um acordo final.
Ao mesmo tempo, serve para mitigar potenciais críticas internas e externas caso as conversações não produzam resultados concretos.
A postura da administração americana reflete o reconhecimento das dificuldades inerentes a uma negociação desta magnitude, especialmente quando as posições de Moscovo e Kiev permanecem tão distantes e os aliados europeus expressam fortes reservas sobre serem excluídos do processo.














