A posição de Kiev foi reiterada de forma inequívoca por Zelensky, que rejeitou categoricamente qualquer cedência territorial como parte de um acordo de paz. Numa conferência de imprensa em Berlim, onde participou virtualmente nas reuniões com os líderes europeus e Trump, Zelensky foi taxativo: "Temos uma Constituição.
É o nosso fundamento.
E a Constituição não mudou e eu não posso mudar a Constituição. Eu sou o garante da Constituição".
Esta declaração serve como uma resposta direta às sugestões de Trump sobre a possibilidade de "concessões mútuas no que diz respeito às fronteiras, aos territórios". Zelensky também sublinhou que a Rússia continua os seus ataques mesmo durante os períodos de negociação, afirmando que "no dia das negociações, a Rússia continua a matar como sempre, e isso diz muito".
O ministro dos Negócios Estrangeiros ucraniano, Andrii Sybiha, reforçou esta mensagem, afirmando que "as intenções de Putin devem ser medidas não pelas suas palavras, mas pelas suas ações concretas".
A visita a Washington é, portanto, vista como um momento crucial para alinhar a estratégia com os EUA e reforçar o princípio de que nada sobre a Ucrânia pode ser decidido sem a Ucrânia.














