No entanto, após o encontro com Vladimir Putin, a sua posição alterou-se significativamente.

Numa mensagem na sua rede social, Trump afirmou: "Foi determinado por todos que a melhor maneira de acabar com a terrível guerra entre a Rússia e a Ucrânia é ir diretamente para um acordo de paz, que acabaria com a guerra, e não um mero acordo de cessar-fogo, que muitas vezes não se sustenta".

Esta mudança reflete uma nova avaliação da situação, possivelmente reconhecendo que uma simples pausa nos combates, como exigido por Kiev como primeiro passo, seria frágil e insuficiente para resolver as causas profundas do conflito. A nova abordagem implica negociações muito mais complexas, que teriam de abordar questões fundamentais como o estatuto dos territórios ocupados, as garantias de segurança para a Ucrânia e as futuras relações entre Kiev e Moscovo. Esta evolução na política dos EUA eleva a fasquia para as futuras conversações, afastando a perspetiva de uma solução rápida e apontando para um processo diplomático mais longo e árduo, mas potencialmente mais duradouro.