As posições variaram desde o otimismo cauteloso a um ceticismo profundo, evidenciando as fissuras na unidade ocidental.
Num extremo do espectro, o primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, um conhecido aliado de Putin na União Europeia, declarou que, após o encontro, "o mundo hoje é um lugar mais seguro do que ontem".
Esta visão otimista contrastou fortemente com a de outros líderes europeus.
O Presidente francês, Emmanuel Macron, por exemplo, adotou uma postura de grande cautela, alertando para a "propensão" da Rússia "a não cumprir os seus próprios compromissos" e insistindo na necessidade de manter a "pressão" sobre Moscovo até que uma paz duradoura seja alcançada. Numa posição intermédia, o primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, elogiou os "esforços" de Donald Trump, afirmando que estes "aproximam-nos mais do que nunca do fim da guerra na Ucrânia".
A Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE) expressou desapontamento pela falta de resultados concretos, lamentando que a cimeira não tenha produzido um acordo. Estas reações díspares ilustram o dilema enfrentado pelos aliados: por um lado, a necessidade de apoiar qualquer iniciativa de diálogo para acabar com a guerra; por outro, o receio de que negociações sem as devidas garantias possam legitimar a agressão russa ou resultar num acordo desfavorável para a Ucrânia e para a segurança europeia.














