O debate sobre a natureza destas garantias revelou diferentes abordagens.

O Presidente francês, Emmanuel Macron, defendeu que a principal garantia deve ser um “exército ucraniano robusto, capaz de resistir a qualquer tentativa de ataque e dissuadi-lo, e, portanto, sem limitações em número, capacidade ou armamento”.

A porta-voz da Comissão Europeia, Arianna Podestà, corroborou esta visão, afirmando que as garantias “têm de se focar, em primeiro lugar, no reforço das Forças Armadas ucranianas”. Por sua vez, o Secretário-Geral da NATO, Mark Rutte, mencionou que os Estados Unidos estarão envolvidos, descrevendo as garantias como sendo “do tipo do Artigo 5.º”, o que implicaria uma proteção semelhante à defesa mútua da Aliança Atlântica, mas sem a adesão formal da Ucrânia. Donald Trump afirmou que Vladimir Putin estaria disposto a aceitar tais garantias, uma concessão que, se confirmada, seria revolucionária.

A “Coligação de Voluntários”, composta por cerca de 30 países e copresidida por França e Reino Unido, reuniu-se para discutir os próximos passos, indicando um esforço coordenado para transformar os conceitos discutidos em Washington num plano de segurança concreto e viável para Kiev.