O objetivo principal dos líderes europeus era influenciar a abordagem do Presidente Donald Trump, garantindo que os interesses ucranianos e europeus fossem protegidos. O chanceler alemão, Friedrich Merz, insistiu na necessidade de um cessar-fogo como pré-condição para as negociações, uma posição partilhada pela maioria dos europeus, mas que contrastou com a de Trump, que a considerou dispensável. O Presidente francês, Emmanuel Macron, propôs a necessidade de uma reunião “quadrilateral” (EUA, Rússia, Ucrânia e Europa), argumentando que “quando falamos de garantias de segurança [para a Ucrânia], estamos a falar da segurança de todo o continente europeu”. Esta insistência reflete o receio europeu de que um acordo bilateral entre Washington e Moscovo possa redesenhar a arquitetura de segurança europeia sem a sua participação direta.
A Rússia, por sua vez, reagiu com desdém, com o embaixador adjunto na ONU, Dmitry Poliansky, a descrever a diplomacia europeia como “patética e inútil”, procurando “migalhas de mesas maiores”.
Apesar da crítica russa, a presença europeia em Washington foi um ato simbólico e estratégico para reforçar o seu papel como ator indispensável na resolução do conflito.














