No entanto, a pressão internacional, especialmente por parte de Donald Trump, que sugeriu que a Ucrânia poderia acabar com a guerra “quase imediatamente” se desistisse da Crimeia, coloca o tema no centro das negociações. O Presidente francês, Emmanuel Macron, afirmou que a questão das concessões territoriais não foi abordada em Washington porque “a prioridade são as garantias de segurança”, mas reconheceu que “cabe à Ucrânia fazê-las”.

Esta divisão entre a recusa pública de cedências por parte de Kiev e a pressão externa para considerar essa possibilidade cria um dilema complexo.

Analistas sugerem que um cenário em que a Ucrânia ceda o Donbas em troca da aproximação à NATO e à UE poderia colocar Zelensky numa posição difícil, arriscando parecer que não favorece a paz se recusar tal acordo.