As cidades de Kharkiv e Zaporíjia foram particularmente atingidas, resultando em dezenas de vítimas civis, incluindo crianças.

As autoridades ucranianas relataram que a Rússia lançou mais de 140 drones e quatro mísseis durante a noite, com os ataques a visarem seletivamente edifícios residenciais.

Em Kharkiv, o presidente da câmara, Igor Terejov, denunciou os ataques como “terror em estado puro”, enquanto o governador regional confirmou a morte de sete pessoas, incluindo uma criança de um ano e meio. O Presidente Volodymyr Zelensky condenou os bombardeamentos como um “ataque demonstrativo e cínico” destinado a pressionar a Ucrânia e a Europa e a “humilhar os esforços diplomáticos”.

Segundo Zelensky, “Putin cometerá assassínios para manter a pressão”, pois “sabe que hoje se realiza em Washington uma reunião sobre o fim da guerra”. Esta estratégia militar, que coincide com momentos-chave da diplomacia, é interpretada por Kiev como uma tática russa para negociar a partir de uma posição de força, mostrando que, apesar das conversações, a realidade no terreno continua a ser de violência e destruição. A continuação dos ataques sublinha a desconfiança da Ucrânia nas intenções de paz de Moscovo e reforça a sua exigência de um cessar-fogo imediato como condição para negociações sérias.