Esta decisão, comunicada pela porta-voz da Comissão Europeia, Arianna Podestà, sinaliza que a UE não pretende aliviar a pressão económica e política sobre Moscovo, independentemente do progresso nas negociações. “Vai continuar a haver pressão política e económica [...], precisamos de continuar a fazer pressão absoluta à Rússia para que acabe com esta guerra”, afirmou Podestà. A manutenção da política de sanções é vista como uma ferramenta essencial para limitar a capacidade da Rússia de sustentar o seu esforço de guerra e para a incentivar a negociar de boa-fé. O Presidente do Conselho Europeu, António Costa, convocou uma reunião por videoconferência com os líderes dos 27 Estados-membros para fazer um balanço da cimeira de Washington, demonstrando a importância de uma posição europeia coordenada.
Esta estratégia dual permite à UE apoiar a via diplomática, liderada pelos EUA, enquanto se reserva o direito de aumentar os custos para a Rússia caso as negociações fracassem ou se arrastem.
O reforço das sanções é também uma resposta à contínua agressão russa no terreno, mostrando que a solidariedade com a Ucrânia permanece firme.














