Esta exigência reflete a profunda desconfiança de Kiev em relação a quaisquer acordos que não contenham mecanismos de defesa robustos e automáticos contra futuras agressões russas. A proposta em discussão envolve a formação de uma "Coligação dos Dispostos", um grupo de cerca de 30 países, maioritariamente europeus, que estariam prontos a fornecer apoio militar direto à Ucrânia.

Este apoio poderia manifestar-se através do envio de tropas "por terra, ar ou mar, ou fornecendo financiamento ao exército".

Mark Rutte confirmou que os aliados estão a trabalhar para "definir garantias de segurança sólidas" para assegurar que a Rússia respeite um futuro acordo.

A ideia é que, quando ocorrer uma cimeira entre Zelensky e Putin, o líder ucraniano possa contar com o "apoio inequívoco dos amigos da Ucrânia".

A primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, e o enviado da Casa Branca, Steve Witkoff, indicaram que estas garantias seriam inspiradas no Artigo 5.º, oferecendo proteção a Kiev sem, no entanto, integrar formalmente a Ucrânia na Aliança Atlântica.