Ataque Ucraniano a Oleoduto Druzhba Interrompe Fornecimento a Países da UE

As forças ucranianas reivindicaram a responsabilidade por um ataque a um oleoduto russo que abastece a Hungria e a Eslováquia, demonstrando a sua capacidade de atingir infraestruturas económicas estratégicas russas e gerando tensão com membros da União Europeia. O Estado-Maior das Forças Armadas da Ucrânia confirmou ter realizado um ataque a uma estação de bombeamento de petróleo na região russa de Bryansk (outras fontes mencionam Tambov), que serve o oleoduto Druzhba. Kiev justificou a ação como um ataque a um alvo legítimo, argumentando que estas instalações fazem parte da "infraestrutura económica" de Moscovo que apoia o esforço de guerra. O ataque resultou na suspensão do fornecimento de petróleo, facto confirmado pelo ministro dos Negócios Estrangeiros da Hungria, Peter Szijjártó, que classificou o ato como inaceitável e um ataque à segurança energética do seu país. A situação expôs as tensões existentes dentro da UE, com a Hungria, que mantém uma postura mais próxima de Moscovo, a ser diretamente afetada por uma ação militar do país que a UE apoia. Em resposta às queixas de Budapeste, o ministro dos Negócios Estrangeiros ucraniano, Andrí Sibiga, recomendou que a Hungria enviasse as suas "queixas - e ameaças - para Moscovo", lembrando que foi a Rússia quem iniciou a guerra.

Em resumo

O ataque ucraniano ao oleoduto Druzhba demonstrou a capacidade de Kiev para infligir danos económicos à Rússia, mas também causou a interrupção do fornecimento de petróleo a membros da UE, como a Hungria. O incidente gerou uma troca de acusações e sublinhou as complexas ramificações da guerra na Europa.