O vice-presidente dos EUA, J.D.
Vance, afirmou que a Europa deve assumir "a maior parte do fardo" para garantir a segurança da Ucrânia, uma vez que se trata do seu continente.
Esta posição foi reforçada pelo Presidente Donald Trump, que, numa entrevista à Fox News, descartou categoricamente o envio de tropas norte-americanas para a Ucrânia no âmbito de um futuro acordo de paz. "Têm a minha garantia", afirmou Trump sobre a ausência de tropas dos EUA no terreno.
No entanto, acrescentou estar "pronto a ajudar", possivelmente com apoio aéreo.
Esta postura coloca a responsabilidade principal sobre os ombros dos aliados europeus, que têm vindo a discutir a formação de uma "Coligação dos Dispostos" para enviar uma força de dissuasão.
Países como França e Reino Unido manifestaram disponibilidade para tal, mas muitos exigem um "backstop" (apoio de retaguarda) norte-americano como condição.
A administração Trump parece estar a redefinir o seu papel, passando de principal fornecedor militar para um coordenador e facilitador, insistindo que a Europa pague pelo armamento e lidere qualquer presença militar no terreno.












