A iniciativa diplomática começou com uma cimeira entre Donald Trump e Vladimir Putin no Alasca, descrita como um passo para restabelecer o diálogo, mas que não produziu acordos concretos.

O foco principal foi a guerra na Ucrânia, com Trump a pressionar por uma solução rápida.

Subsequentemente, Trump recebeu em Washington o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, acompanhado por uma delegação de alto nível de líderes europeus, incluindo os de França, Alemanha, Reino Unido, a Presidente da Comissão Europeia e o Secretário-Geral da NATO.

O objetivo era apresentar uma frente unida e influenciar a mediação norte-americana.

No entanto, emergiram fissuras na abordagem: enquanto líderes como o chanceler alemão Friedrich Merz insistiam na necessidade de um cessar-fogo como pré-condição para negociações, Trump considerou-o "desnecessário", defendendo um avanço direto para um acordo de paz.

A Rússia, através do seu ministro dos Negócios Estrangeiros, Sergei Lavrov, acusou os países ocidentais de tentarem "impedir as negociações" e criticou Zelensky por, segundo ele, impor condições e exigir "a qualquer custo, um encontro imediato" com Putin. Apesar de Trump ter anunciado que estaria a preparar um encontro entre os dois líderes, o Kremlin recuou, afirmando que as condições para tal ainda não estavam reunidas, deixando o futuro do processo diplomático em aberto.