Em segundo lugar, a Ucrânia teria de renunciar formalmente à sua ambição de aderir à NATO e consagrar um estatuto de neutralidade. Por último, o acordo teria de garantir que nenhuma tropa ocidental seria estacionada em território ucraniano.

Estas condições refletem os objetivos de longa data da Rússia de criar uma zona de influência e impedir a expansão da Aliança Atlântica para leste. O Presidente Volodymyr Zelensky já rejeitou publicamente a ideia de ceder território, afirmando que a defesa do Donbass é uma "questão de sobrevivência do nosso país, envolvendo as linhas defensivas mais fortes". A intransigência de ambas as partes sobre a questão territorial continua a ser o principal obstáculo a qualquer acordo de paz, com Kiev a insistir na restauração das suas fronteiras de 1991.