A operação, mediada pelos Emirados Árabes Unidos, representa um dos poucos resultados concretos dos esforços diplomáticos contínuos.
O Ministério da Defesa russo anunciou que "146 militares russos regressaram do território controlado pelo regime de Kiev", acrescentando que "146 prisioneiros de guerra ucranianos foram entregues em troca". A troca, que totalizou 292 prisioneiros, foi facilitada pela mediação dos Emirados Árabes Unidos, que têm desempenhado um papel discreto mas importante nestas negociações. Além dos militares, a Rússia informou que oito civis residentes da região fronteiriça de Kursk, que haviam sido "detidos ilegalmente" pela Ucrânia durante a incursão de 2024, foram também entregues.
A comissária russa para os direitos humanos, Tatiana Moskalkova, confirmou ter testemunhado pessoalmente a entrega destes civis em solo bielorrusso.
Esta troca de prisioneiros é descrita como uma das últimas áreas em que Moscovo e Kiev continuam a cooperar, mais de três anos após o início da invasão. As duas partes já trocaram milhares de prisioneiros desde o início do conflito, em acordos que resultaram de várias rondas de negociações diretas em Istambul, sendo estes intercâmbios humanitários o único resultado tangível desses encontros.












