A União Europeia também procedeu ao desembolso de mais de quatro mil milhões de euros para a recuperação do país, sinalizando um compromisso contínuo apesar do elevado custo da guerra. O governo norueguês propôs manter o seu nível de ajuda à Ucrânia em 7,2 mil milhões de euros para 2026, um valor que, se aprovado, elevará o total do apoio norueguês para mais de 23 mil milhões de euros entre 2023 e 2030. Oslo anunciou também uma verba de 628 milhões de euros para reforçar a defesa aérea ucraniana, incluindo a compra conjunta de sistemas Patriot com a Alemanha. Por sua vez, o primeiro-ministro canadiano, Mark Carney, durante a sua visita a Kiev no Dia da Independência, anunciou uma nova assistência militar de 2 mil milhões de dólares canadianos (aproximadamente 1,2 mil milhões de euros), que incluirá drones e veículos blindados. A União Europeia também materializou o seu apoio, desembolsando um total de 4,05 mil milhões de euros para a recuperação e reconstrução da Ucrânia. Uma análise da Euronews destaca o peso desproporcional do esforço de guerra: enquanto o apoio da UE e dos EUA representa cerca de 0,3% e 0,08% dos seus respetivos PIBs, os gastos de defesa da Ucrânia atingem 31% do seu PIB, o que equivale a cerca de um terço do salário médio anual de cada cidadão ucraniano.
Noruega quer manter ajuda em 7,2 mil milhões à Ucrânia em 2026












