A diplomacia europeia foi simultaneamente elogiada por alguns e descrita como "patética" pela Rússia, refletindo a sua complexa posição no cenário global.

A presença de sete líderes europeus ao lado de Zelensky na Casa Branca foi simbólica, visando demonstrar unidade transatlântica.

No entanto, surgiram divergências, como a insistência do chanceler alemão num cessar-fogo prévio, contrariando a preferência de Trump por um acordo de paz imediato.

O vice-presidente dos EUA, J.D.

Vance, foi explícito ao afirmar que a Europa deve assumir "a maior parte do fardo" da segurança ucraniana, uma visão que reflete a política de "America First" de Trump.

Esta pressão externa coincide com os esforços internos da UE para reforçar a sua autonomia estratégica.

A Comissão Europeia anunciou um "Pacote de Mobilidade Militar" de 17 mil milhões de euros para melhorar infraestruturas de transporte críticas em direção às fronteiras orientais, reconhecendo a necessidade de colocar a economia "em pé de guerra". Contudo, a Rússia desvalorizou o papel europeu, com o embaixador adjunto na ONU, Dmitry Poliansky, a descrever a diplomacia do bloco como "absolutamente patética e inútil", acusando-a de procurar "migalhas de mesas maiores". Esta tensão reflete o dilema europeu: ser um ator central na segurança do seu próprio continente enquanto navega as complexas dinâmicas com os EUA e a Rússia.