A ação diplomática foi imediata, com a convocação do enviado russo em Bruxelas para exigir explicações sobre o ataque.
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, manifestou-se “indignada” com o ataque e prometeu novas medidas punitivas.
“Estamos a manter a pressão máxima sobre a Rússia e isso significa reforçar o nosso regime de sanções — em breve apresentaremos o nosso 19.º pacote de severas sanções”, declarou, acrescentando que se avança com o trabalho sobre os ativos russos congelados “para contribuir para a defesa e reconstrução da Ucrânia”. O presidente do Conselho Europeu, António Costa, classificou o ataque como uma ação “deliberada” da Rússia, manifestando-se “horrorizado com mais uma noite de ataques mortíferos” e avisando que a UE “não se deixará intimidar”. A chefe da diplomacia da UE, Kaja Kallas, reforçou a condenação, afirmando que, “enquanto o mundo procura um caminho para a paz, a Rússia responde com mísseis”, e confirmou ter convocado o enviado russo.
A resposta europeia foi unânime e incluiu líderes de vários Estados-membros, como o primeiro-ministro português, Luís Montenegro, que considerou o ataque “chocante e intolerável”, e o Presidente francês, Emmanuel Macron, que denunciou o “terror e a barbárie” da Rússia.
Esta reação concertada demonstra a determinação da UE em manter a pressão sobre Moscovo e reforçar o apoio a Kyiv, apesar da escalada militar russa.













