A escalada militar russa, com o ataque massivo a Kyiv, é vista como uma tentativa de sabotar este processo.

As fontes indicam que os esforços de paz se intensificaram após uma reunião entre Trump e Vladimir Putin no Alasca, no início do mês. No entanto, os resultados concretos tardam a surgir.

Trump manifestou a sua irritação com o atraso de Putin em responder a uma proposta norte-americana para negociações diretas com Zelensky, tendo afirmado que espera decidir os próximos passos “dentro de duas semanas, caso não sejam agendadas negociações diretas”.

Esta impaciência reflete a complexidade de mediar um conflito onde as posições permanecem distantes.

O secretário de Estado norte-americano, Marco Rubio, discutiu com os seus homólogos europeus a necessidade de uma “solução negociada duradoura”. O enviado especial de Trump, Keith Kellogg, esteve em Kyiv para discutir com Zelensky formas de pressionar a Rússia, incluindo “sanções, tarifas”, que “devem permanecer na agenda”. No entanto, a Rússia, através do seu ministro dos Negócios Estrangeiros, Sergei Lavrov, acusa o Ocidente de tentar impedir as negociações e afirma que um encontro entre os presidentes só ocorrerá quando a agenda estiver definida, o que, segundo ele, “não está de todo pronta”.