O ministro da Defesa, Boris Pistorius, apresentou o texto que prevê começar com 15.000 novos recrutas e tornar o serviço mais atrativo, com um salário líquido mensal superior a 2.000 euros para os jovens entre os 18 e os 25 anos.
A NATO estima que a Alemanha necessita de cerca de 260.000 militares para resistir a um eventual ataque.
Paralelamente, foi inaugurada em Unterlüss uma nova fábrica de munições da Rheinmetall, descrita como “a maior fábrica de munições da Europa e provavelmente do mundo”. O secretário-geral da NATO, Mark Rutte, presente na cerimónia, sublinhou a importância da iniciativa para a segurança europeia face às ameaças da Rússia e da China.
A fábrica, construída em tempo recorde, deverá produzir 350.000 projéteis de artilharia de 155 milímetros por ano a partir de 2027.
O ministro da Defesa alemão, Boris Pistorius, destacou que a produção é essencial para abastecer a Ucrânia e as próprias forças alemãs, afirmando que “um exército sem munições não tem força de dissuasão e não pode combater”.
Estes desenvolvimentos refletem uma viragem histórica na postura de defesa da Alemanha, pondo fim a anos de subinvestimento.













