Esta proposta representa uma aparente cedência em relação a exigências anteriores, que incluíam a totalidade de quatro províncias, mas mantém condições consideradas inaceitáveis por Kyiv.
De acordo com a agência Reuters, Putin estaria disposto a negociar a devolução de pequenas partes das regiões de Kherson e Zaporizhzhia, mantendo o controlo sobre Donetsk e Lugansk, que compõem o Donbass.
A exigência de neutralidade e a exclusão da NATO permanecem como linhas vermelhas para Moscovo, que vê a expansão da aliança como uma ameaça existencial.
O Presidente Zelensky tem rejeitado consistentemente qualquer cedência territorial, considerando a região do Donbass uma fortaleza essencial para a sobrevivência do país.
As garantias de segurança são outro ponto de discórdia.
Enquanto Zelensky procura um mecanismo semelhante ao artigo 5.º da NATO, o ministro russo Sergei Lavrov afirmou que a intervenção militar estrangeira em território ucraniano é “totalmente inaceitável”.
Estas condições, divulgadas no meio de esforços diplomáticos liderados pelos EUA, demonstram a grande distância que ainda separa as posições de ambos os lados, tornando um acordo de paz a curto prazo um cenário improvável.













