O massivo ataque russo a Kiev foi amplamente visto como uma sabotagem deliberada destes esforços, minando a confiança nas intenções de Moscovo.
As movimentações diplomáticas incluíram reuniões de Trump com Vladimir Putin no Alasca e com Volodymyr Zelensky e líderes europeus em Washington.
No entanto, o chanceler alemão, Friedrich Merz, expressou um forte pessimismo, afirmando ser "evidente que não haverá qualquer encontro entre o presidente Zelensky e o presidente Putin" num futuro imediato.
Esta perceção foi reforçada pelo ataque aéreo a Kiev, que líderes europeus e norte-americanos interpretaram como uma prova de que a Rússia não está genuinamente interessada em negociar.
A alta-representante da UE, Kaja Kallas, acusou Putin de estar a "gozar" com os esforços de paz, enquanto os EUA questionaram a "seriedade do desejo de paz" de Moscovo.
O próprio Kremlin, embora afirmando continuar interessado em alcançar os seus objetivos por "meios políticos e diplomáticos", assegurou que continuará a atacar alvos militares na Ucrânia.
A Rússia também acusou Kiev e as capitais europeias de sabotarem os acordos alcançados no Alasca. Entretanto, Zelensky continua a discutir com os EUA a necessidade de "sanções fortes" para forçar a Rússia a negociar, enquanto um alto funcionário de Trump advertiu que os EUA não irão "suportar os custos" se a Europa optar por escalar o conflito.













