Ursula von der Leyen afirmou que a UE deve manter um "sentido de urgência no investimento na defesa" porque "Vladimir Putin é um predador".
Numa visita à Finlândia, reforçou esta ideia, declarando que "a guerra brutal da Rússia contra a Ucrânia está agora no seu quarto ano, e é óbvio que Putin não vai ficar por aqui".
A sua visão para a Europa é a de se transformar num "porco-espinho de ferro", uma metáfora para uma entidade fortemente defendida e capaz de dissuadir agressores. Esta posição foi ecoada por outros líderes e analistas, que veem a necessidade de a Europa assumir uma maior responsabilidade pela sua própria segurança. Em resposta direta aos recentes ataques russos, a França e a Alemanha anunciaram o fornecimento de mais sistemas de defesa aérea à Ucrânia, sublinhando que, "apesar dos intensos esforços diplomáticos, a Rússia não demonstra intenção de interromper a sua guerra de agressão". A UE também planeia expandir a sua missão de treino militar para as forças ucranianas, com a alta-representante Kaja Kallas a admitir a possibilidade de enviar instrutores para a Ucrânia após um eventual cessar-fogo, tendo já treinado mais de 80.000 militares ucranianos.













