A administração do Presidente norte-americano Donald Trump aprovou uma significativa venda de armas à Ucrânia, avaliada em 825 milhões de dólares (cerca de 706 milhões de euros). O pacote inclui mísseis de longo alcance e equipamento defensivo, reforçando a capacidade militar de Kiev num momento crítico do conflito. O Departamento de Estado notificou o Congresso norte-americano sobre a venda, que abrange 3.350 mísseis ERAM, unidades de GPS, peças de substituição e outros acessórios, bem como formação e suporte técnico. Num comunicado, a diplomacia norte-americana sublinhou que a venda irá "apoiar a política externa e os objetivos de segurança nacional dos Estados Unidos, melhorando a segurança de um país parceiro que é uma força para a estabilidade política e o progresso económico na Europa". Um aspeto notável deste acordo é o seu financiamento, que será suportado não só por fundos militares dos EUA, mas também por contribuições de aliados da NATO como a Dinamarca, os Países Baixos e a Noruega. O anúncio desta venda ocorre num contexto de intensificação dos ataques russos e de estagnação dos esforços de paz.
O Presidente Trump mostrou-se "descontente", mas "não surpreendido" com os recentes bombardeamentos a Kiev.
Esta venda de armas representa um passo concreto no apoio dos EUA à defesa ucraniana, contrastando com a incerteza que rodeia o processo diplomático. O embaixador dos EUA na NATO, Matthew Whitaker, também confirmou que Washington está a ajudar a Ucrânia a reforçar a sua capacidade de ataque.
Em resumoA aprovação de um novo e substancial pacote de armamento norte-americano para a Ucrânia demonstra o compromisso contínuo de Washington em fortalecer a defesa de Kiev. A venda, financiada em parte por aliados europeus, visa dotar a Ucrânia de capacidades de longo alcance, essenciais para a sua estratégia militar face à contínua agressão russa.