A operação foi mediada pelos Emirados Árabes Unidos e representa um dos poucos canais de diálogo que permanecem abertos entre os dois países.
O Ministério da Defesa russo anunciou que "146 militares russos regressaram do território controlado pelo regime de Kiev", e em troca, "146 prisioneiros de guerra ucranianos foram entregues".
A maioria dos prisioneiros ucranianos estava detida desde 2022.
Além dos militares, a Rússia informou que oito residentes da região fronteiriça de Kursk, que tinham sido "detidos ilegalmente" pela Ucrânia durante a sua incursão em território russo em 2024, também foram libertados.
A comissária russa para os direitos humanos, Tatiana Moskalkova, confirmou ter testemunhado a entrega destes civis em solo bielorrusso.
A troca de prisioneiros e de corpos de soldados mortos tem sido uma das poucas áreas de cooperação contínua entre Moscovo e Kiev desde o início da invasão. Este ano, milhares de prisioneiros foram trocados, resultado de acordos alcançados durante as negociações diretas em Istambul.
No entanto, estas trocas permanecem como o único resultado concreto dessas reuniões, uma vez que as posições sobre o fim do conflito continuam profundamente divididas.













