Macron sublinhou que a força “não tem intenção nem objetivo de travar qualquer guerra contra a Rússia”, mas sim garantir a “segurança duradoura da Ucrânia”.

O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, saudou o anúncio como “um avanço concreto e sério”.

A iniciativa conta com o apoio declarado dos Estados Unidos, cujo papel exato será detalhado nos próximos dias, um fator considerado crucial pela maioria dos membros da coligação.

No entanto, a unidade não é total quanto à forma de contribuição. Países como Itália e Polónia já clarificaram que não enviarão tropas de combate para o território ucraniano, mas manifestaram disponibilidade para oferecer apoio logístico, de vigilância e de treino fora das fronteiras da Ucrânia. A Alemanha também expressou “reservas consideráveis” sobre o envio de tropas, defendendo que a principal garantia de segurança reside no contínuo apoio militar ao exército ucraniano.

A liderança da coligação deverá ser partilhada entre Paris e Londres, com um quartel-general rotativo.

Esta medida assinala uma transição na estratégia dos aliados, que passam do apoio reativo à guerra para a construção proativa de uma arquitetura de paz segura.